sábado, 29 de novembro de 2008

O que é o SNGPC?

O modelo de controle adotado atualmente, pelo Governo Brasileiro, herdado pela Anvisa, baseado, somente, na publicação de Regulamentos Técnicos, sem a implementação de uma estrutura técnico-operacional capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, dificulta o cumprimento de metas e acordos internacionais de monitoramento e controle de consumo desses produtos. É necessário, portanto, bem como responder de forma efetiva à sociedade, fortalecendo a ação fiscalizatória dos órgãos competentes, frente ao uso abusivo e indiscriminado dos medicamentos entorpecentes, psicotrópicos e seus precursores.

Para fazer frente a esta crescente demanda por informação confiável e consistente que permita ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária realizar suas ações fundamentadas no gerenciamento do risco da utilização indevida dos medicamentos controlados, a Anvisa iniciou o desenvolvimento do “Sistema Nacional para Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC”. Em sua fase inicial o sistema possibilitará um controle efetivo da movimentação da dispensação (entradas e saídas) dos medicamentos sujeitos ao controle especial conforme o regime da Portaria nº SVS/MS 344/98 e Portaria SVS/MS nº 6/99 e suas atualizações, nas drogarias e farmácias comerciais do país.

O SNGPC para farmácias e drogarias é a primeira etapa de um projeto maior integrante da Política da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que deverá englobar toda a cadeia de produção (indústrias e distribuidoras), bem como promover o uso racional dos medicamentos que podem causar dependência física e/ou psíquica.

O SNGPC tem como principais objetivos:

  • monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas e seus precursores;
  • otimizar o processo de escrituração;
  • permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias controladas em determinada região para propor políticas de controle;
  • captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o SNVS para a tomada de decisão;
  • dinamizar as ações da vigilância sanitária.

Nesse aspecto, o desenho informático do SNGPC adotado nesta versão privilegia a adoção de padrões na transmissão de dados proporcionando meios de realizar a escrituração das movimentações de forma totalmente digital e buscando a integração com os sistemas de gerenciamento já existentes nas farmácias.

Para garantir esta característica, foi estabelecido um padrão de transmissão de dados, com o qual os sistemas das farmácias e drogarias deverão ser compatíveis para permitir a transmissão eletrônica à Anvisa, cujo detalhamento consta em outra seção nesse site.


Fonte: ANVISA

O que é o Projeto SiCaMEx?

É um sistema auxiliar ao da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O Sistema Cadastrante de Medicamentos Excepcionais (SiCaMEx) será de grande relevância para os proprietários de estabelecimentos farmacêuticos, e seus representantes técnicos.

Seu principal objetivo é gerar um arquivo XML para ser enviado à ANVISA e interpretado pelo SNGPC, onde nesse arquivo contém informações como inventário de medicamentos, fluxo de movimentações de produtos, cadastro de Responsáveis Legais e Técnicos.

Esse sistema será via web e o arquivo XML será transmitida pela mesma, seja através de e-mail, http ou ftp. Ainda, será desenvolvido utilizando Java e Postgree, independe de plataforma e pode ser acessado por qualquer browser.

Projeto SiCaMEx (RSGR - Redução, Supervisão e Gestão do Risco)

Risco: 1-01-08
Prob: 60%
Impacto: Catastrófico
Descrição: problemas com orçamento
Estrategia de redução: utilizar empresas de hospedagem e ferramentas de desenvolvimento gratuitos.
Plano de contigência: reduzir o número de funcionários envolvidos.
Pessoa responsável: Hugo (criação 01-12-07)
Status: Negociação completada em 10-01-08


Risco: 1-02-08
Prob: 40%
Impacto: Catastrófico
Descrição: mudanças na legislação
Estrategia de redução: fazer atualizações constantes conforme mudança da legislação ou mesmo versão ou realese
Plano de contigência: A ANVISA vai está disponibilizando versões mensais em cima das mudanças feitas na legislação que estão disponíveis no site da agência.
Pessoa responsável: Rodrigo (criação 20-12-07)
Status: Última atualização em 30-01-08


Risco: 1-03-08
Prob: 10%
Impacto: Catastrófico
Descrição: falta de energia
Estrategia de redução: aquisição de no-breaks ou geradores, para o HW, e o sistema de acesso à internet
Plano de contigência: ter um sistema de geração de energia alternativa, para não paralisar as vendas, o envio do arquivo XML, e manter o inventário atualizado
Pessoa responsável: Renato (criação 29-12-07)
Status: esperando alocação de recursos para compra dos equipamentos em 15-01-08

Projeto SiCaMEx ( Tabelo de Riscos)

Descrição

Categoria

Probabilidade

Impacto

Problemas com orçamento

Negócio

60%

Catastrófico

Mudanças na legislação

Negócio

40%

Catastrófico

Falta de energia

Cliente

10%

Catastrófico

Atualização de inventário

Cliente

60%

Crítico

Indisponibilidade de internet

Cliente

50%

Crítico

Receitas falsas

Cliente

20%

Crítico

Mudanças no layout

Cliente

80%

Marginal

Não receber o arquivo de validação

Negócio

20%

Marginal

Como Funciona a Gestão do Risco do PMI !


O PMBOK, indica que a primeira parte do Gerenciamento de Risco, a ENTRADA, deve-se buscar:

- Detalhamento da descrição do produto, com isso, saberemos o que é o produto e a real necessidade dos Stakeholders.
- Saidas de Outros Planejamentos: Necessidade de informações de outros sistemas, que podem prejudicar o sistema atual.
- Informações Históricas: Buscar de experiencias anteriores, informações importantes para facilitar problemas já acontecido, e prever que se aconteca novamente.


Ferramentas e Técnicas:

- CheckList : Caso um Risco ocorra, será executado um CheckList com os procedimentos padrões estabelecidos, para a minimização do Risco.
- Fluxograma: Mensuração do Risco, para saber o que ele afetará futuramente ao sistema.
- Entrevistas: Saber com os StakeHolders, se o checkList e o Fluxograma estão ideais, e saber se há a possibilidade de melhora-los para maior minimização do Risco.


Saídas:

- Fontes dos Riscos: Saber qual a fonte causadora do Risco para tentar evitá-la.
- Eventos Potenciais de Riscos: Saber quais são os eventos com maiores possibilidades de ocorrer riscos.
- Sintomas do Risco: Saber quais as situações que podem trazer um risco maior.
- Entradas para outros processos: Disponibilizar para processos que necessitam das informações do presente processo as informaões necessárias.




GERÊNCIA DOS RISCOS DO PROJETO



A Gerência de Risco do Projeto inclui os processos envolvidos na identificação, análise e resposta aos riscos do projeto. Isto inclui a maximização dos resultados de eventos positivos e minimização das conseqüências de eventos negativos. A Figura 11-1 fornece uma visão geral dos seguintes processos principais:


11.1 Identificação dos Riscos – determinar quais os riscos são mais prováveis de afetar o projeto e documentar as características de cada um.


11.2 Quantificação dos Riscos – avaliar os riscos e suas interações no sentido de avaliar possíveis conseqüências.


11.3 Desenvolvimento das Respostas aos Risco – definir as melhorias necessárias para o aproveitamento de oportunidades e respostas às ameaças.


11.4 Controle das Respostas aos Riscos – responder às mudanças nos riscos no decorrer do projeto. Estes processos interagem uns com os outros e também com os processos das demais áreas de conhecimento. Cada processo pode envolver esforço de um ou mais indivíduos ou grupos de indivíduos dependendo das necessidades do projeto. Cada processo geralmente ocorre pelo menos uma vez em cada fase do projeto. Embora os processos sejam aqui presentados como elementos discretos com interfaces bem definidas, na prática, eles podem se sobrepor e interagir de outras maneiras. As interações entre os processos são discutidas no Capitulo 3.

Diferentes áreas de aplicação usam, freqüentemente, diferentes nomes para os processos descritos aqui. Por exemplo:


· A identificação dos riscos e a quantificação dos riscos são tratados às vezes como um processo único, e o processo resultante é conhecido como análise de risco ou avaliação de riscos

· O desenvolvimento de respostas aos riscos é, algumas vezes, chamado de planejamento de respostas ou redução de riscos.


· O desenvolvimento de respostas aos riscos e o controle de respostas aos riscos são, às vezes, tratados como um processo único e o processo resultante pode ser chamado de gerência de riscos .

PMI no Brasil

Quando você se torna um associado do PMI®, você pode filiar-se a um Chapter, que o colocará em contato com profissionais de sua região que trabalham no campo do Gerenciamento de Projetos. Os Chapters contribuem na missão e nos objetivos do PMI, promovendo o profissionalismo no Gerenciamento de Projetos nos negócios, universidades e organizações profissionais locais. Este profissionalismo é acentuado através das atividades, reuniões e outros programas educacionais do Chapter, idealizados para fortalecer o conhecimento, a ciência e a compreensão dos princípios, ferramentas e técnicas do Gerenciamento de Projetos.

O Brasil foi o primeiro país a constituir um Chapter fora dos Estados Unidos, no início da década de 80. Apesar do interesse já existente na época e de um crescimento significativo do número de associados, o Chapter Brasil foi destituído em 1984.

Com a nova diretriz de expansão internacional do PMI e o avanço do Gerenciamento de Projetos no Brasil, no final dos anos 90 houve uma nova iniciativa para o estabelecimento de uma entidade nacional voltada para o tema. As dimensões continentais do país levaram o PMI a incentivar a criação de Chapters por estado da nação, a fim de manter o ideal de congregação dos profissionais.

O primeiro Chapter a se estabelecer no Brasil nesta nova fase foi o de São Paulo, em 1998. Hoje, além do de São Paulo, estão estabelecidos os seguintes Chapters brasileiros: Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Fortaleza, Ceará; Goiânia, Goiás; Joinville, Santa Catarina; Manaus; Minas Gerais; Paraná; Recife, Pernambuco; Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Fonte: PMI-SP